1 de fevereiro de 2014

2013 - Maio a Julho

Foi mau de Maio a Julho.
O meu companheiro, amante, o meu tudo, esteve doente: internado no hospital durante 2 meses.
Voltou para casa no fim de Julho.
Regressou a minha tranquilidade e a minha esperança de novo, profissionalmente abaladas por várias ocorrências. Estou a lutar para as vencer.
Só hoje, me apeteceu voltar aqui e recomeçar a escrever e a apresentar coisas novas.
Retomei o meu projecto de pirogravura.


Apresentá-lo-ei quando estiver pronto.

27 de janeiro de 2014

28 de abril de 2013

Macramê

Um tema que me atrai muito, mas que não tive ainda coragem de meter mãos-à-obra: o Macramê!
Tenho visto trabalhos lindíssimos e creio ser uma arte de muita paciência e saber.
Andei a navegar aqui e ali para aprender um pouco sobre a técnica. Não é fácil... mas creio que alguma persistência e força de vontade para seguir em frente serão suficientes.

Macramé significa . Há versões que dizem que a origem da palavra é árabe; outras que é uma palavra turca; outros, ainda, que é de origem francesa. O mais provável é que seja de origem árabe - migramah – que significa “franja ornamental”.

É uma arte com origem na pré-história e surgiu quando o homem teve necessidade de se agasalhar, servindo-se das fibras das plantas, para depois criar os seus objectos. Foi difundida pelo Mundo pelos marinheiros, que faziam os seus utensílios marítimos em alto mar para os trocar em locais de desembarque.
Para fazer macramê é preciso fios e as mãos, auxiliadas às vezes por alfinetes ou por uma base onde se prendem os fios, que podem ser de vários tipos e espessuras, tais como cordões, cordas, linhas, fitas e outros.
As formas mais conhecidas de entrançado são o ponto “nó duplo” (ou o macramê, como muitos lhe chamam) e o ponto “festonê”.
No primeiro, são utilizados três fios: um esticado no meio e os outros dois enlaçam formando nós.
No segundo, são usados 2 fios: um esticado e o outro enlaça formando nós.


Utilizando-se estes dois pontos pode-se criar uma grande variedade de outros pontos secundários.
Para fazer macramê é preciso fios e as mãos, auxiliadas às vezes por alfinetes ou por uma base onde se prendem os fios, que podem ser de vários tipos e espessuras variadas, tais como cordões, cordas, linhas, fitas e outros. 
Podem-se introduzir variantes decorativas (bolinhas, sementes, argolas metálicas, etc)  junto com os nós, para abrilhantar ainda mais o trabalho.


Picado daqui

Picado daqui

Utilizando-se estes dois pontos pode-se criar uma grande variedade de outros pontos secundários.
Há uns dias, encontrei algumas páginas sobre este assunto, onde se pode aprender a técnica através de tutoriais e vídeos.

Partilho-as, como referência.


Um dia destes vou-me divertir a tentar fazer os nós.

A todos uma excelente semana.

25 de abril de 2013

Liberdade

Hoje comemora-se o Dia da Liberdade.

Em 1974, segurar um cravo vermelho na mão significava que não mais estaríamos sob a alçada da repressão de uma ditadura que já durava cerca de 50 anos. 
A nossa revolução foi com cravos, única no Mundo!!... Todas as outras, registadas na História de cada país, fizeram-se à custa das armas e da morte, justa ou injusta, vencendo sempre ou quase sempre a supremacia do mais forte.
O "cravo" trouxe-nos a liberdade de pensar e dizer bem alto o que a nossa consciência nos dita, seja a mesma a favor ou contra o que nos rodeia, cabendo a cada um de nós respeitar o pensamento ou acção do outro, desde que não haja invasão do nosso espaço de liberdade.
Mas será que poderemos, 39 anos depois, viver literalmente esse sentido de Liberdade? 
Reserva-se-nos ainda esse direito, ou será que nos são impostas outras regras à força de nos tirarem aquilo que mais prezamos e por que mais lutamos?
Quando se limita a liberdade de cada um de nós, de uma forma ou de outra, o que se está a aplicar não é o Princípio da Liberdade, mas o da "ordem" necessária à preservação de muitas liberdades relativas.

Hoje, Liberdade não significa Direito de Dignidade!



A voz que fez florir a utopia nos quartéis (1974)

24 de abril de 2013

Tabuleiro pirogravado com mandala de rosas

Não queria terminá-lo por achar que não era bem isto que tinha idealizado, mas o meu marido prometeu zangar-se comigo se eu não o terminasse.
Raramente coloco um trabalho de lado - é a segunda vez -,  mas como, habitualmente, ele tem razão (parece que vê mais do que eu, e se calhar vê...), levei a obra até ao fim.
O tabuleiro tem uma mandala de rosas gravada no fundo a que foi adicionada cor acrílica.
Os recortes dos bordos também foram pintados com acrílico, para lhes dar realce.
Acabamento em verniz d'acua. 





Obrigada, Ni, pela insistência. Acho que ficou bonito!